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segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Franceses confirmam Morro do Chapéu para produção de vinhos finos

Morro do Chapéu, na Bahia, reúne características para se tornar um grande polo de produção de uvas clonadas, com potencial para elaboração de vinhos finos. As condições de inverno e primavera da região permitem a obtenção de material vegetal e mudas de alta qualidade, o que vem atraindo o interesse de empresários franceses e brasileiros que querem expandir a viticultura no Nordeste. Dez variedades da fruta estão sendo avaliadas, com a finalidade de identificar as que melhor se adaptam ao clima da Chapada Diamantina, bem como as que resultam num melhor vinho.

Os franceses Patrick Arsicaud e Thibaud Pierre Marie Guyon de Salettes, sócios de Murilo de Albuquerque, da empresa Vitácea Brasil, especializada na produção de mudas certificadas de videira, estiveram nos dia 19 e 20 de janeiro de 2012 no município. Acompanhados do secretário da Agricultura, Eduardo Salles; do superintendente de Atração de Investimentos, Jairo Vaz, e do presidente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Elionaldo Teles, podendo conferir de perto a Unidade de Observação (UO) das variedades Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Tannat, Malbec, Merlot, Syrah, Sauvignon Blanc, Chardonnay e Muscat Petit Grain.

Aproveitando que a fruticultura baiana é reconhecida como um dos negócios de melhor desempenho, ocupando sempre os primeiros lugares em importância econômica na agropecuária, o secretário e comitiva realizaram a visita à Fazenda Guadalajara, onde pequenos produtores, organizados em cooperativa, perceberam a capacidade produtiva do morango. Com produção de seis mil caixas por semana e 1,5 mil quilos da fruta congelada, a Cooperativa de Apoio à Agricultura Familiar (Copagril) pretende ampliar o negócio beneficiando mais de 80 famílias.

Para o presidente da EBDA, Elionaldo Teles, é preciso trabalhar em conjunto para estruturar toda a cadeia da cultura do morango. "Precisamos capacitar os produtores para avançar ainda mais. Os morangos devem ser classificados e distribuídos em pequenos packing houses. O desafio é fazer com que esse produto seja aproveitado na merenda escolar, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)".

O secretário Eduardo Salles disse que a cadeia do morango deve ser priorizada, com a intenção de acabar com a dependência do Estado em importar do Espírito Santo. Salles afirmou ainda que com o comprometimento de associações, cooperativas e prefeitura, o governo apoiará os agricultores familiares na efetiva estruturação do modelo de produção. "Temos condições ideais de qualidade e produtividade durante todo o ano. Não queremos que sucos, iogurtes e polpas se percam. A palavra de ordem é agroindustrializar."

Novo polo de produção

Com clima ideal para assegurar o bom desempenho agronômico das espécies, Morro do Chapéu se apresenta também como novo polo de produção de uvas. Fruto de um convênio com a Embrapa e Associação de Criadores e Produtores, assinado em 2010, foi implantado o projeto de avaliação técnica e econômica das videiras viníferas.

Com recursos da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), o projeto tem, por finalidade, que estas experiências resultem numa nova opção e alternativa sustentável à agropecuária da região, em função da competitividade, das perspectivas de inclusão social, preservação ambiental, geração de renda e agregação de valor aos produtos finais.

Para o sócio da Vitácea Brasil, Murilo de Albuquerque, num primeiro momento, parece que as variedades introduzidas estão se desenvolvendo muito bem, com destaque para Syrah e Sauvignon Blanc. "Ambas possuem ótima capacidade adaptativa nestas condições, respondendo bem a inversão do ciclo da poda, além de ter bom desenvolvimento vegetativo. A característica de noites mais frias, provavelmente, vão potencializar o aroma, a cor e a acidez". Segundo Albuquerque, a primeira colheita experimental está prevista para setembro ou outubro deste ano.

De acordo com o superintendente de Atração de Investimentos da Seagri, Jairo Vaz, os empresários ficaram impressionados com a evolução das variedades e constataram que a região é livre de patógenos (doenças), além de produzir mudas de altíssima qualidade com melhor custo benefício. "As condições climáticas chamaram a atenção dos empresários que se animaram também com a instalação do viveiro, o qual irá atender a demanda do Vale do São Francisco e, posteriormente, toda a Chapada".

O grupo Vitácea Brasil é o primeiro e único viveiro brasileiro a possuir licença ENTAVINRA© para multiplicação dos principais clones das variedades de vinhos franceses no Brasil, além de ser licenciada também para multiplicação dos diversos tipos de uva de mesa sem sementes da Embrapa.

O empresário Murilo de Albuquerque, também pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), e o presidente da EBDA cogitaram a possibilidade de firmar uma parceria na capacitação de técnicos para trabalhar, especificamente, com a produção de mudas e vinhos. Os profissionais vão ficar responsáveis pelos experimentos de Morro do Chapéu e, futuramente, Mucugê.

Região conquista personalidades do mundo do vinho

Segundo o pesquisador da Embrapa na área de enologia, Giuliano Pereira, a ideia do projeto é criar uma identidade regional, tornando a região um roteiro do enoturismo. "Não queremos copiar as qualidades de Bourdeaux. A intenção é que o vinho daqui seja reconhecido e apreciado". Pereira explicou que, em termos de qualidade do vinho, na Europa, por exemplo, são necessários dez anos para comprovar a excelência.

O prefeito de Morro do Chapéu, Cleová Barreto, ressaltou que a diversidade de culturas na região possibilitou avançar em várias frentes, gerando emprego e evitando a evasão das divisas. "A implantação de um abatedouro, que inicia as obras no próximo mês e abaterá 100 animais/dia, o projeto-piloto das uvas, a produção de queijos finos, a floricultura, além da estruturação da cadeia do morango, vão atrair ainda mais investimentos".

Como tem sido explicitado constantemente por todos os técnicos especialistas que visitam o experimento, a possibilidade de produção de vinhos tem conquistado diversas personalidades do mundo do vinho, como Galvão Bueno, a família Miolo e Benedetti

Com o objetivo estruturar as cadeias produtivas que melhor se adaptem às diversas regiões da Bahia, a Secretaria da Agricultura considera que a Chapada Diamantina tem grande potencialidade para a produção de frutas e flores temperadas. Em função disso, foi definido apoio à pesquisa-piloto destas culturas no município, disseminando os resultados para toda a Chapada Diamantina.

O secretário afirmou que a procura de produtores franceses da região de Bourdeaux reflete o potencial de Morro do Chapéu. "A cidade tem grande possibilidade de se tornar produtora de vinhos de alta qualidade. Temos a certeza que produziremos vinhos finos, só precisamos descobrir qual é a variedade que mais de adapta à condição. Até o final do ano já conseguiremos industrializar amostras de vinhos para que técnicos da Embrapa possam analisar e dar retorno" destacou Salles.
FONTE - Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia

Vinícolas querem usar menos açúcar nos vinhos brasileiros

A Lei do Vinho poderá ser mudada em breve e conta com apoio do Ministério da Agricultura para nova regulamentação.

A qualidade do vinho brasileiro vai melhorar. Isso porque o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou à Casa Civil o texto atualizando o Decreto 99.066, que regulamenta a Lei nº 7678/1988. A iniciativa conta com amplo apoio do setor vitivinícola, por meio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Mesmo com regras mais rigorosas do que as atuais, o setor vitivinícola brasileiro apoia a publicação deste decreto, quando acontecer, que vai alterar a chamada Lei do Vinho no que diz respeito ao uso de açúcar exógeno para correção dos mostos, a chaptalização, aumentando o grau alcoólico dos vinhos.

“Esta medida exigirá a produção de uvas mais maduras, que resultarão em vinhos de melhor qualidade naturalmente”, explica o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani. O novo decreto que regulamenta a Lei do Vinho (o atual é o Decreto 99. 066/1990, que será substituído pelo novo) foi amplamente discutido e está em elaboração desde 2008, quando o setor entregou suas sugestões ao Mapa. “A atualização da legislação é uma das estratégias definidas pelo Programa Visão 2025, elaborado em 2005 e 2006, para os próximos 20 anos do setor”, lembra Paviani.

A mudança terá uma transição segura, ao longo de cinco anos. Atualmente, todos os vinhos podem ser chaptalizados em até três graus alcoólicos. Depois de publicado o decreto, os vinhos finos poderão ser chaptalizados em apenas dois graus nos primeiro s quatro anos e somente em um grau a partir do quinto ano da publicação. Os vinhos de mesa poderão ser corrigidos em três graus alcoólicos até o quarto ano da publicação do decreto e em dois graus após o quinto ano da nova lei.

“Vinho se faz no vinhedo, com uvas maduras e de boa qualidade, que irão gerar melhores sucos, vinhos e espumantes”, comenta o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin. “Esta será uma mudança histórica, revolucionária para a vitivinicultura brasileira”, destaca o presidente da Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), Henrique Benedetti. “O setor está dando uma demonstração de coragem para aperfeiçoar a qualidade de seus produtos, que certamente será reconhecida pelos consumidores”, observa.
Meu Vinho - Últimas Notícias

Vinhos da África do Sul

Já estamos tão acostumados com os vinhos da África do Sul que nem percebemos o quanto esse país demorou a ter os vinhos reconhecidos mundo afora. Em razão da política racial do Apartheid, somente após 1991 é que o mundo começou a conhecer a produção vinícola sul-africana, que deu os primeiros passos nos anos 1650 pelas mãos de colonizadores holandeses.

A maioria dos produtores de vinhos na África do Sul é composta por cooperativas. A mais importante delas foi estabelecida em 1918, a KWV. Por muito o vinho só poderia ser produzido, comprado ou vendido através da KWV, que ainda detém cerca de ¼ do negócio do vinho no país. Apesar da tradição das cooperativas, os melhores vinhos do país são produzidos por vinícolas particulares.

A legislação que regula o setor é de 1972. Para ser rotulado como varietal, ou seja, levar o nome da uva no rótulo, o vinho deve conter pelo menos 75% daquela variedade. As uvas mais importantes do país são: Chardonnay, Chenin Blanc, Riesling e Sauvignon Blanc (entre as brancas), e Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Cinsault (entre as tintas).

Embora sejam produzidos mais vinhos brancos que tintos no país, alguns dos mais respeitados vinhos são feitos com uvas tintas:

- Shiraz – assim chamada também na Austrália, é a mesma Syrah de origem francesa.

- Pinot Noir – que tem crescido em qualidade nos últimos anos, dando vinhos com muita fruta, leves e descontraídos.

- Pinotage – uva símbolo do país, resultado do cruzamento entre as francesas Pinot Noir e Cinsault, produz vinhos agradáveis e de preços acessíveis.

Interessante que no país há tintos que são cortes (assemblage), influenciados pelo estilo francês, especialmente Bordeaux e Rhône. Nessa última região francesa é comum o acréscimo de um pequeno percentual de uvas brancas no corte de um vinho tinto. Não se assuste se encontrar um vinho tinto sul-africano com uma pitada de Viognier, por exemplo.

As regiões produtoras situam-se basicamente no sul e sudoeste do país, em torno da Cidade do Cabo. As principais são Paarl, Stellenbosch, Constantia, Klein Karoo, Walker Bay, Mossel Bay e Franschhoek Valley. As regiões mais distantes do Oceano Pacífico sofrem ação do calor do deserto, produzindo vinhos mais “pesados” e rústicos, enquanto nas regiões litorâneas o calor é amenizado pelas brisas oceânicas, resultando nos vinhos mais importantes do país.Tim-tim!
Érika Mesquita - Correio de Uberlândia

Consumidores pagam mais por vinhos com nomes difíceis

Um estudo realizado pela professora da Universidade de Brock, no Canadá, Dr. Antonia Mantonakis, descobriu que os consumidores são mais propensos a comprar vinhos de vinícolas com nomes mais difíceis de pronunciar.

Outra descoberta foi que os participantes também estão mais dispostos a pagar um preço maior pelo mesmo vinho, se esse tiver um nome mais difícil de pronunciar em inglês.

"Vinhos com nomes dificeis de pronunciar são associados com vinhos de melhor qualidade" disse a Dr Mantonakis. "Coisas difíceis de pronunciar não são familiares porque geralmente são usadas para coisas raras" complementou.

Além disso, a percepção de gosto também se altera, caso o nome do vinho, ou da vinícola seja mais difícil.

"Percepção de gosto é diferente se associada com nomes de vinícolas mais disfluentes" disse ela.
ADEGA

Real Companhia Velha contra as alterações climáticas

A Real Companhia Velha (RCV) está a desenvolver um amplo programa de experimentação vitivinícola, que vai desde o cultivo da vinha à selecção de castas. Assim, aquela que é descendente directa da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, criada pelo Marquês de Pombal em 1756, pretende prevenir um futuro em que as alterações climáticas possam impor condições de cultivo substancialmente mais gravosas.

Esta é uma prática que várias casas durienses estão a seguir desde há vários anos a esta parte, conduzindo experiências com variedades que frequentemente povoam outras latitudes.

A equipa de agrónomos e enólogos que a RCV juntou no que designou Fine Wine Division, pretende ainda melhorar o acompanhamento “das tendências do mercado” ao longo dos anos.

Os resultados foram apresentados numa prova didáctica de castas brancas e tintas, que se realizou nas instalações da empresa em Vila Nova de Gaia e que visou exibir a “riqueza ampelográfica” das variedades plantadas nas suas quintas no Douro, explicou Pedro Silva Reis, presidente da RCV.

No seu conjunto, a empresa possui uma colecção ampelográfica que reúne cerca de 40 variedades plantadas em vinha estreme, ou seja, separada por talhões. A estas acrescem as vinhas antigas, as quais eram plantadas sem qualquer preocupação pela individualidade de cada casta.

Alvarinho nobre

A prova realizada na semana passada, e conduzida pelo enólogo Jorge Moreira, contou com 28 vinhos, muitos dos quais oriundos de castas pouco disseminadas ou mesmo em vias de esquecimento. Algumas poderão até originar novos vinhos varietais. Mas a maioria será direccionada para vinhos de lote.

Entre as “estrelas” em prova estiveram 18 castas brancas, a saber: Alvarinho, Arinto, Boal, Códega, Encruzado, Viosinho, Fernão Pires, Cercial, Verdelho, Touriga Branca, Rabigato, Moscatel Ottonel, Moscatel Roxo, Moscatel Galego, Viognier, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewürztraminer.

Juntaram-se posteriormente vinhos de 7 castas tintas, algumas com designações bem extravagantes: Malvasia Preta, Cornifesto, Rufete, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Sousão e Tinta Francisca.

Claretes do Douro: A prova da Real Companhia Velha serviu para demonstrar que, em matéria de tintos, a riqueza duriense vai muito para além das castas mais ‘mediáticas’. Rufete, Tinta Francisca, Cornifesto e Sousão (o carregado Vinhão dos vinhos verdes) mostram que há todo um universo a explorar (ou a redescobrir, se preferirem) em matéria de vinhos tintos. E outras foram deixadas de fora, como Bastardo, Tinta Amarela, Mourisco ou Tinta da Barca. Podem mesmo contribuir para reintroduzir estilos de vinhos já esquecidos, na esteira dos claretes de Bordéus, vinhos mais leves, menos calóricos, enfim, vinhos que seguem novas tendências do mercado. Ou, tal como na moda, tendências que se reinventam ciclicamente. Para bem do Douro.

Nas castas brancas, destaque para a Boal: com apetência para produção de vinhos doces ao estilo Late Harvest, dada ao aparecimento da chamada podridão nobre, possui bastante equilíbrio entre acidez e estrutura e potencial para fermentação em madeira.

O Alvarinho, casta tradicional dos vinhos verdes, apresenta no Douro toda a sua nobreza, reforçando a ideia de ser a mais nobre casta branca portuguesa, apta para produzir vinhos mono-varietais em qualquer ponto do país. Aliás, será por essa razão que a Real Companhia Velha dispõe de 19 hectares de Alvarinho plantados na região.

Já a mais centro-europeia Gewürztraminer não esconde, no Douro, toda a sua plenitude e exuberância aromática, floral mas curto de boca. Boa surpresa revelou-se ainda o Moscatel Roxo, típico da zona de Setúbal, onde é feito um vinho generoso de qualidade superior, cuja cor rosada poderia fazer confundir este vinho com um rosé. Boa doçura, nada enjoativa, a mostrar a acidez própria de uma vinha plantada a grandes altitudes.

Notas bastante positivas para o Verdelho, Viosinho, Códega e Fernão Pires. Surpreendente, pela sua acidez cortante, a casta Arinto, uma das mais disseminadas pelo país, poderá constituir um excelente parceiro de lote para outras variedades mais ‘chatas’. Curiosamente, como alguém fez notar, as castas mais gabadas foram precisamente as que não são tradicionais.

No caso dos tintos, mereceram a maior atenção as variedades que caíram em esquecimento, preteridas em favor das chamadas “5 mais” – Tinta Roriz, Touriga Nacional, Tinto Cão, Tinta Barroca e Touriga Franca (das quais apenas a Touriga Nacional esteve em prova, com 2 vinhos).
Por Marc Barros - Porto 24

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Drew Barrymore lança sua própria marca de vinhos finos

A atriz está animada com seu novo empreendimento

Drew Barrymore se uniu recentemente com o distribuidor de vinhos da Califórnia, Wilson Daniels para criar sua própia marca de vinho frutado branco Pinot Grigio, feito com uvas do norte da Itália.

Barrymore 2011 Pinot Grigio está previsto chegar às lojas americanas no final deste ano, as garrafas serão vendidas por US$19.99 - em torno dos R$35,00.

"O vinho é tudo sobre viagens, descoberta de novos lugares e novas variedades. Estou animada de compartilhar este Pinot Grigio com meus amigos e familiares e outros amantes de vinho", comenta a atriz.
O Fuxico Notícias

Moët-Hennessy vai produzir vinho tinto na China

Fabricante francesa de champagne e bebidas aposta no aumento da demanda do mercado de luxo da China
Época NEGÓCIOS Online

A companhia francesa Moët-Hennessy acaba de dar o primeiro passo para a produção de vinho tinto diretamente para o mercado chinês. O conglomerado de luxo LVMH, do qual faz parte a a Moët-Hennessy, assinou um acordo com um dos maiores distribuidores de bebidas alcoólicas na China, a VATS, para desenvolver 30 hectares de vinhedos localizados a uma altitude de 2.400 metros nas montanhas de Yunnan, no sudeste da China.

A aquisição segue-se à recente especulação de que o país poderia emergir como o maior mercado de vinhos e champagne em 2012. O crescimento econômico da nova classe A chinesa tem atraído as maiores marcas globais de bebidas.

A Moët-Hennessy mantém uma estratégia agressiva para o mercado chinês. Há cinco anos, a empresa adquiriu uma marca chinesa de bebidas na província de Sichuan e iniciou a produção de vinho frisante em Ningxia Hui.

Segundo a revista Challenges.fr, a Les Domaines Barons de Rothschild também está desenvolvendo 25 hectares de vinhedos na província de Shandong desde 2008, com o objetivo de produzir 240 mil garrafas de vinho de qualidade premium que irá envelhecer até 2014.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012